A culpa não é de ninguém. sabes, isto foi como um chupa-chupa, ambos o segurávamos, ambos o tirávamos do plástico, estava tudo a ir bem. era o que parecia não era? e de um segundo para o outro, caiu. ficou, ninguém o apanhou. "o que se estragou, estragado ficou.", a culpa não é de ninguém. Quando caí, foste tu quem me levantou. E agora? será que caí, ou apenas tropecei? a culpa não é de ninguém.
Não é o fim do mundo, mas será o nosso fim? Eu não esperava, não me deixas-te, apenas seguiste em frente, eu? não parei, vou seguir, mas como sempre, contigo ao meu lado, ainda que não te veja, continuo a sentir-te. Os planos, rasgo e jogo fora? não, vou guardá-los onde apenas tu tens acesso. isto é só mais uma virgula.
Quando é que te vou voltar a ver? não demores a vir, não fiques longe. eu preciso de ti. Quem sabe, um dia 24, vamos segurar em algo novo, com mais certeza de que não vai cair.
- Ainda sinto o teu cheiro nas minhas mãos.
virgulas são apenas tijolos em que tropeçamos, mas são também diamantes que nos enssinam a crescer!
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